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Hong Kong já não é um caso isolado e a China agradece

Aumento da conflitualidade em todo o lado serve de escudo ao regime de Pequim, que não aceita fazer qualquer concessão aos manifestantes.

Numa altura em que as maiores cidades dos Estados Unidos estão a ser palco de violentos confrontos entre as populações e a polícia por causa da morte de George Floyd e as ruas de Paris, Lille, Marselha e Lyon passaram esta semana por idênticas movimentações, o regresso da violência a Hong Kong parece agora estar a ser relativizado. O governo de Pequim não deixou passar a oportunidade: uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês partilhou no Twitter uma publicação da sua homóloga norte-americana na qual esta defendia que as manifestações em Hong Kong eram um momento importante e “histórico” para a liberdade, criticando o Partido Comunista chinês por “quebrar as promessas para com o povo” da região especial. Ao partilhar esta publicação, a representante do governo chinês escreveu as últimas palavras pronunciadas por George Floyd, enquanto um polícia o imobilizava com um joelho sobre o pescoço: “Não consigo respirar.”

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