A presidente do Instituto de Apoio aos Jovens Advogados (IAJA) considera que, atualmente, os novos profissionais do Direito “às vezes têm dificuldade em deixar-se seduzir pela profissão”. Numa altura em que os advogados estão, em média, cerca de três décadas a exercer atividade, caso se mantenham no ramo, Ana Rita Duarte de Campos teme que continue a haver desistências em massa. De acordo com um estudo do IAJA, referente aos últimos cinco anos, entre o número de advogados pós-estágio e os advogados inscritos, aproximadamente 20% abandonaram a profissão. A dirigente diz que isso “é preocupante”, pois significa que a percentagem tenderá a exponenciar-se nos seis ou nos sete anos iniciais.