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“Hoje as pessoas são jovens advogados até aos 45 anos”

Ana Rita Duarte Campos, presidente do Instituto de Apoio aos Jovens Advogados, teme que os recém-chegados à profissão, munidos de tecnologia, não vejam na advocacia um emprego apelativo e socialmente importante.

A presidente do Instituto de Apoio aos Jovens Advogados (IAJA) considera que, atualmente, os novos profissionais do Direito “às vezes têm dificuldade em deixar-se seduzir pela profissão”. Numa altura em que os advogados estão, em média, cerca de três décadas a exercer atividade, caso se mantenham no ramo, Ana Rita Duarte de Campos teme que continue a haver desistências em massa. De acordo com um estudo do IAJA, referente aos últimos cinco anos, entre o número de advogados pós-estágio e os advogados inscritos, aproximadamente 20% abandonaram a profissão. A dirigente diz que isso “é preocupante”, pois significa que a percentagem tenderá a exponenciar-se nos seis ou nos sete anos iniciais.

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