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Historiques American 1921: Em busca do sublime

A história explica muitas coisas. Em 5 de Julho de 1819, François Constantin escreveu ao seu novo sócio, Jacques Barthélémi Vacheron. Na carta brilhava uma frase: “Faça melhor, se possível; e isso é sempre possível”.

A história explica muitas coisas. Em 5 de Julho de 1819, François Constantin escreveu ao seu novo sócio, Jacques Barthélémi Vacheron. Na carta brilhava uma frase: “Faça melhor, se possível; e isso é sempre possível”. Ela tornou-se o lema da Vacheron Constantin até hoje, como uma bússola que aponta o caminho para o futuro da marca. Matthieu Ferry, o Director-Geral da Vacheron Constantin para Portugal, Espanha, França e Benelux, sente o peso destas palavras. E, na boutique própria que a marca tem na Avenida da Liberdade em Lisboa, ilustra essa relação entre o passado, o presente e o futuro, num mundo de grandes desafios. Sabe que os consumidores da marca são conhecedores e reconhecem a alta qualidade da relojoaria mais avançada. Gostam da exclusividade e da descrição. E preferem ter um contacto pessoal com o que compram e com quem lhes vende relógios como aqueles que a marca disponibiliza através de diferentes colecções como a Metiers d’Art (de que é exemplo a colecção dedicada aos navegadores portugueses Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral, deste ano), FiftySix, Malte ou Traditionelle. Relógios sofisticados com complicações. Neste novo mundo, Mattieu Ferry realça que a marca não aposta tudo na mesma área de vendas: não é exclusivamente física ou online. É uma mistura, apesar de ter, por exemplo na China, um acordo com a plataforma Alibaba. Por isso a aposta nas boutiques exclusivas é para manter.

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