A coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, venceu as legislativas da Guiné-Bissau com maioria absoluta, obtendo 54 dos 102 lugares no parlamento. E isso coloca um problema: o partido (e a coligação) é liderado por Domingos Simões Pereira, sobre quem o presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, disse que não seria convidado a formar governo. Serve o mesmo para o vice-presidente do PAIGC, Geraldo Martins. Segundo avançaram fontes do partido ao JE, é possível que o PAIGC avance para uma alternativa a Simões Pereira como líder do futuro executivo a apresentar à presidência. Mas a decisão tem tudo para não ser pacífica e para manter o país num elevado grau de tensão política.
Guiné-Bissau: PAIGC obrigado a ponderar novo líder
Presidente guineense recusa convidar líder do PAIGC, Simões Pereira, a formar governo, apesar de ter maioria absoluta.
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