As bolsas europeias registaram recuos acentuados na sessão desta segunda-feira, influenciadas pelos maus sinais que surgiram na economia chinesa. Lisboa não foi exceção, com as cotadas do sector da energia a liderarem as perdas, de tal forma que empurraram o índice para as negociações em terreno negativo.
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Entre as maiores quedas, sobressai o grupo EDP, na medida em que a EDP Renováveis perdeu 3,70%, seguida pela EDP, que desvalorizou 2,38% na sessão. Ainda entre as energéticas, a Greenvolt resvalou 1,90%. Seguiram-se os CTT, que recuaram 1,80%.
Em sentido contrário, os títulos do BCP deram um salto de 1,52% e permitiram alguma resistência ao índice lisboeta que, ainda assim, não escapou ao sentimento geral vivido nas principais congéneres europeias.
Lá fora, de entre os mais importantes índices, o de Madrid foi protagonista da perda mais acentuada, na ordem de 1,22%, seguido pelo índice agregado Euro Stoxx 50, que escorregou 0,99%. Logo atrás, o índice alemão tombou 0,98%, ao passo que França caiu 0,85%. Com as variações mais ligeiras ficou o Reino Unido, ao contrair 0,77%, ao passo que Itália derrapou 0,68%.
O 'sinal vermelho' que chegou da China teve um impacto acentuado nas praças europeias. Depois de todos os problemas que têm sido vividos pelo grupo Evergrande, hoje o próprio cancelou uma reunião decisiva com os credores, deixando transparecer a ideia de que está aumentar o risco de insolvência.
Cotado no índice de Hong Kong, o grupo caiu mais de 21% em bolsa na primeira sessão da semana, o que gerou um acentuar das dúvidas referentes ao negócio do sector imobiliário naquele país.