Vários produtores de energia renovável acusam o Governo de favorecer os vencedores dos leilões de energia solar de 2019 e 2020 que atribuíram dois gigawatts de rede elétrica a dezenas de empresas.
Em causa está um decreto-lei aprovado em outubro que atualiza as tarifas obtidas no leilão ao valor da inflação. Mais, nos casos em que as centrais têm direito a tarifas, passam a usufruir de um período experimental de dois anos para vender a sua eletricidade a preços de mercado (que regista valores mais elevados do que os obtidos no leilão).