“Foi claramente a pior semana da minha vida, uma semana horribilis mesmo”. Carlos Vieira, vice-presidente do Sporting na altura da invasão à Academia de Alcochete, quebrou o silêncio em entrevista ao Jornal Económico sobre o momento que, apesar de tudo, não considera ser “o mais negro da história do clube ou do futebol português”. O antigo número dois de Bruno de Carvalho recorda que as agressões na Academia de Alcochete aconteceram num momento em que se preparava o lançamento de um empréstimo obrigacionista e “numa altura muito complicada do ponto de vista do modelo de governação do clube, tendo em conta que existia um ambiente de muita instabilidade e crispação entre órgãos sociais”. De qualquer forma, e relativamente à divulgação da auditoria (dois relatórios da auditoria de gestão relativos ao período de junho de 2013 a junho de 2018), Carlos Vieira realça ter ficado “satisfeito com o resultado” uma vez que “da minha parte, não houve nada a apontar”.