Quem antecipava um verão quente para a Brisa não terá errado a previsão: além do litígio que opõe a empresa controlada por Vasco de Mello a um grupo de fundos credores – um contencioso que já inclui seis providências cautelares interpostas nos tribunais para salvaguarda dos direitos e interesses de cada parte envolvida –, somou-se agora a agitação que a eventual venda da participação da Arcus na Brisa provocou junto dos investidores atentos a oportunidades e o aparecimento de potenciais interessados em comprar os cerca de 20% que a Arcus tem na Brisa – o gigante global IFM, os franceses da Ardian e os australianos da Macquarie. Mas os espanhóis da Globalvia vão mais longe e, segundo fontes do setor, poderão fazer uma oferta para a totalidade da Brisa. “A situação acionista da Brisa terá desenvolvimentos rápidos em agosto”, alerta uma fonte do sector. Contatada pelo Jornal Económico, fonte oficial do Grupo José de Mello não faz comentários.