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Gestora demissionária da TAP acabou com direção em Angola

Decisão de centralizar operações em Lisboa e deixar de ter country manager em Angola foi tomada por Silvia Mosquera dias antes de sair da gestão da TAP, sabe o JE. Agências temem queda da faturação por falta de apoio local.

A TAP alterou recentemente a sua estratégia para o mercado africano com a concentração das operações a ficar centralizada em Lisboa e ainda com a não designação de substituto para o atual country manager para Angola e Moçambique, sabe o JE. Antes da pandemia, a direção da TAP para o mercado africano estava de facto centralizada em Lisboa mas com a Covid-19 a colocar grandes desafios à gestão das companhias áreas, a opção da TAP passou por nomear um responsável para África que pudesse estar no terreno e que ao mesmo tempo pudesse estar próximo de dois mercados lusófonos estratégicos para a TAP: Angola e Moçambique. Aliás, a importância estratégica do mercado angolano para a companhia aérea fica patente com a inauguração (em maio) de uma nova rota que liga diretamente o Porto a Luanda com dois voos semanais com capacidade para um total de 298 passageiros. De resto, a mais recente ligação intercontinental da TAP à partida do Porto vem juntar-se a um conjunto de destinos estratégicos para a companhia como Newark, São Paulo e Rio de Janeiro.

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