Depois da fortes perdas da última semana, devido ao agravar da pandemia, os principais índices acionistas mundiais registaram a melhor semana desde abril com os investidores a apostar na divisão e partilha de poder nos EUA. Uma hipotética manutenção do Senado em mãos republicanas poderá inviabilizar movimentos do governo de Joe Biden, cada vez mais próximo da Casa Branca, para restringir a regulamentação e aumentar os impostos sobre as empresas norte-americanas. O presidente incumbente, Donald Trump, e o seu rival democrata Joe Biden ainda aguardam clareza dos estados-chave que devem decidir a eleição, que muito provavelmente deve cair para o lado democrata. Os investidores regressam ao cenário central da última década, ou seja, a compra de ações justificada pela significativa quantidade de estímulos monetários que chegam ao sistema financeiro, espelhada na expansão dos balanços dos principais bancos centrais, que pode ser reforçada devido à agudização da pandemia e crescentes confinamentos.
Freios e contrapesos da democracia dos EUA alimentam bolsas
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Mercados com a melhor semana desde abril. A divisão do poder nos EUA beneficia a tecnologia e o setor petrolífero.
