Franck Muller não é um nome qualquer. É lendária a sua actividade no mundo da relojoaria desde que, depois de ter saído da École d’Horlogerie de Genebra, foi contratado para restaurar relógios do Museu da Patek Phillipe. O seu trabalho foi tão reconhecido que muitas marcas se esforçaram por contratá-lo. Mas Muller tinha outros planos para a sua vida. Influenciado pela história do Gondolo da Patek Phillipe (uma colaboração da marca suíça com o seu representante no Brasil, que se tornou uma lenda), criou o Cintrée Curvex e a marca que ostenta o seu nome. Estávamos no início da década de 1980, quando a indústria suíça ainda estava abalada pelos efeitos da crise do quartzo. A decisão foi como um verdadeiro vendaval na indústria, reflectindo o seu grande fascínio pelos relógios mecânicos. Alguns dizem mesmo que ele revitalizou a alta relojoaria e lhe deu novamente um conteúdo muito desejável e inesperado.