Há cinco anos, a frente socialista europeia estava perante um cenário de elevado potencial: o socialista francês acabava de ganhar as eleições para a presidência e assumia o papel de líder do grupo de bloqueio às políticas liberais e excessivamente austeras do diretório de Berlim. Era só uma questão de tempo: Hollande seria o anfitrião das políticas da alternativa socialista, agenciaria outros protagonistas (como o italiano Mateo Renzi e, mais tarde, o grego Alexis Tsipras) e ficaria à espera que o SPD alemão arranjasse um candidato que tivesse aspirações legítimas de vir a derrotar a poderosa chanceler.
França de Macron é um mau presságio para Schulz
A afundamento do PS francês, a eleição de Emmanuel Macron para o lugar de François Hollande e os resultados nas eleições regionais na Alemanha complicam a vida para o confronto com Angela Merkel, em setembro.
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