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Fernando Santos: Fátima, pouco futebol e o mesmo fado

Muitas vezes apelidado de conservador, o selecionador nacional não deixou os créditos por mãos alheias. Levou os melhores marcadores da Serie A e Liga portuguesa e o segundo goleador da Bundesliga, sem grande aproveitamento. Missão de Fernando Santos era difícil mas com tanta qualidade no plantel, será que o treinador melhor sucedido de sempre na Seleção portuguesa podia ter feito melhor?

Já avisei a minha família de que só volto no dia 11 e serei recebido em festa”. A 20 de junho de 2016, e com apenas dois pontos em seis possíveis, Fernando Santos, católico assumido, fazia a antevisão da partida contra a Hungria e avançava com esta profecia que foi recebida com surpresa em Portugal. Uma Seleção que não tinha sido capaz de ganhar à Islândia e à Áustria na fase de grupos, com 1 golo marcado e 1 um golo sofrido, poderia ambicionar a conquistar algo que nunca tinha ganho? A resposta foi dada a 10 de julho no Stade de France com uma vitória épica frente à superfavorita seleção da casa com um golo do improvável Éder que surpreendeu um desamparado Hugo Lloris, uma “chapada de luva branca” do “patinho feio” que alvo de tantas críticas antes e durante a competição. Essa Seleção, avaliada na altura em 353 milhões de euros, estava muito da avaliação de outras equipas que se perfilavam na ‘pole position’ para discutir o título: Bélgica, Alemanha, Itália, Inglaterra e a inevitável França.

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