A União Europeia, a Comissão e a Zona Euro respiram de alívio: a chanceler Angela Merkel e aquele que parecia vir a ser o líder da oposição no parlamento nacional, Martin Schulz, acordaram em criar, ou mais propriamente em continuar, a grande coligação de centro – entre os democratas-cristãos da CDU (e os seus companheiros bávaros do costume, a CSU) e os social-democratas do SPD – que liderou o país nos últimos anos. Está assim ultrapassado um período ‘negro’ que já corre há mais de quatro meses, durante os quais o ‘motor da Europa’ permaneceu sem um governo legitimado pelos resultados das eleições de setembro passado.