Os investidores recuaram, ainda que de forma ténue, a julgar pela capitalização bolsista dos mais importantes índices europeus. A tendência contraria os sinais positivos que chegaram da China, onde a compra de casas terá recuperado face aos últimos meses em Pequim e Xangai, de acordo com as notícias veiculados pela imprensa daquele país, ainda que sem divulgar dados concretos.
Em Wall Street, o dia foi de pausa, visto ser feriado nos Estados Unidos.
O índice da bolsa de Lisboa encerrou a sessão com ganhos tímidos, na ordem de 0,02%. Em destaque esteve a Ibersol, cujos títulos avançaram 2,35%. Seguiu-se a Mota-Engil, ao ganhar 1,19% e a Altri subiu 0,71% nesta segunda-feira. Por outro lado, as perdas mais acentuadas corresponderam ao sector energético.
Em terreno negativo, sobressaíram a EDP Renováveis, a tombar 0,74%, assim como a EDP, que derrapou 0,58%. Logo atrás, Greenvolt e REN contraíram ambas 0,40%.
Entre os mercados europeus, o sentimento geral foi negativo, apesar dos sinais positivos que chegam da China. Os investidores aguardam com expetativa a reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para quinta-feira, de onde sairá nova decisão sobre as taxas de juro. Em cima da mesa estará a possibilidade de as manter (em 4,25%) ou subir em 25 pontos (até aos 4,50%).
O índice de Madrid registou a queda mais acentuada, em 0,35%. Seguiu-se França, ao escorregar 0,24%, ao passo que o Reino Unido resvalou 0,18%, enquanto a Alemanha caiu 0,10%. O índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,08% e a queda mais suave foi observada em Itália, nos 0,01%.
Dos mercados asiáticos chegaram sinais de melhoria do sector imobiliário, depois dos problemas que se sucederam nas últimas semanas. Ainda assim, na ausência de números, parecem não ter entusiasmado os investidores.
