A bolsa de Lisboa resvalou 0,23% na sessão desta segunda-feira, até aos 6.387,39 pontos, em linha com as perdas que se fizeram sentir entre as mais importantes praças europeias. As várias congéneres inverteram assim a tendência dos últimos dias, depois de a semana passada ter sido preenchida por cinco dias de ganhos nos mercados.
Os títulos da Mota-Engil foram os que mais desvalorizaram no fecho de ontem, na ordem de 1,72%, até aos 3,145 euros. Seguem-se, com maior peso no índice PSI, a EDP Renováveis, com um tombo de 1,69%, até aos 16,32 euros, ao passo que o BCP perdeu 1,64% para se ficar pelos 0,2887 euros por ação.
Em sentido contrário, a subida mais pronunciada foi da Greenvolt, na ordem de 1,92%, terminando em 6,63 euros. O ganho de confiança dos investidores estará ligado à expansão do negócio da elétrica no Arquipélago dos Açores, onde está a construir uma planta com 8 mil panéis fotovoltaicos. A Jerónimo Martins avançou 1,34% em bolsa, até aos 22,74 euros.
O sentimento foi igualmente negativo nas praças europeias, possivelmente afetadas por perdas de confiança ligadas à subida dos preços no petróleo. Quando terminou a sessão nos mercados europeus, o crude estava a subir 1,6% face ao início da sessão, para perto dos 82 dólares por barril. No Médio Oriente, as tensões têm escalado consideravelmente, pelo que se mantêm de pé inseguranças que dizem respeito ao mercado petrolífero. Ainda assim, o que é certo é que têm existido avanços e recuos desde no último mês, desde o ataque do Hamas a Israel.
O índice espanhol foi protagonista da maior queda, na ordem de 0,58%. Logo depois, França derrapou 0,46%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 tombou 0,36% e a Alemanha recuou 0,34%. A queda mais ligeira observou-se em Itália, nos 0,23%, ao passo que a única subida foi a do Reino Unido, em 0,07%.