Eugénio Fernandes, CEO da companhia aérea euroAtlantic Airways, luta por apoios para a sua empresa, concorrendo com companhias aéreas que obtiveram subvenções elevadas, designadamente a Lufthansa, ajudada pelo Estado alemão, ou a TAP, controlada pelo Estado português, a quem propôs “cooperação técnica” como solução para o problema que ambas as companhias vivem. Vendida três meses antes da pandemia da Covid-19, a euroAtlantic tem novos acionistas, mas não encontra um rumo estável, nem um aeroporto para estacionar os seus aviões de longo curso, agora que até as obras no aeroporto do Montijo foram adiadas, precisamente a infraestrutura que tencionava utilizar.