Concretizou-se a sétima cimeira bilateral Portugal – Cabo Verde. Cumpriu os objetivos que tinha?
A cimeira foi um sucesso. Nós cumprimos e ultrapassámos as expectativas e não só em termos de valores alocados a financiamentos que têm impacto no processo de desenvolvimento de Cabo Verde. Estou a falar no Fundo Climático e Ambiental, em que nós saímos de 12,5 milhões de euros para 42,5 milhões, mais do que triplicámos. Vai ter impacto a nível das energias renováveis, a nível da mobilização de água em condições muito mais favoráveis em termos de custos, porque associa energias renováveis. E temos a linha de crédito de 100 milhões de euros, que mais do que triplica relativamente à linha fixada em 2017 e que vai ter implicações também em áreas fundamentais, como a transição energética, a economia azul, economia digital, turismo. E vários outros acordos que demonstram que, efetivamente, demos um salto importante nesta cimeira.