Com uma passagem pela TAP, como administrador não executivo, entre 2017 e 2021, e desde o ano passado na presidência da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), Bernardo Trindade reflete em entrevista sobre o estado da companhia aérea e do turismo na Madeira. Relativamente à privatização da TAP, o também administrador da Porto Bay e antigo ecretário de Estado do Turismo diz que é preciso assegurar o interesse estratégico nacional através da sede em Portugal, hub em Lisboa, e também um olhar sobre as regiões autónomas e a diáspora.
Bernardo Trindade defende a cobrança de taxas, na Madeira, para entre outras coisas realizar a manutenção das levadas. Sobre o Aeroporto da Madeira, Bernardo Trindade alerta para a urgência de se aquirirem os equipamentos que permitam estudar a possibilidade de se mudar os limites de limites e coloca a responsabilidade no Estado para a execução dessa tarefa.
“Estado tem de assegurar interesse nacional na privatização da TAP”
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a Bernardo Trindade revela existência de tensões com administração executiva da TAP quando se tratava de assegurar os interesses de Portugal, quando esteve na companhia aérea. E considera inaceitável que ainda não se tenham feito os investimentos no Aeroporto da Madeira para a aquisição de melhores equipamentos de controlo de tráfego e de meteorologia.
