Em Espanha já ninguém acredita – muito menos os próprios envolvidos – que o PSOE de Pedro Sánchez e o Unidas Podemos de Pablo Iglesias consigam, nos cada vez menos numerosos dias deste setembro ao rubro, encontrar motivação política, habilidade estratégica ou unidade identitária suficientes para conseguirem formar uma coligação – ou ao menos um acordo de base parlamentar. Pelo que pode aferir-se das imagens abundantemente divulgadas, Sánchez e Iglesias já nem cumprimentar-se conseguem: evitam qualquer contacto visual, como se o primeiro a erguer os olhos tivesse, só por isso, de capitular face à vontade do outro.