A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira com as negociações em terreno negativo, na medida em que o índice PSI perdeu 0,25%, a contrariar os ganhos que se observaram nos mais importantes índices dos mercados europeus.
Os dados referentes à inflação em fevereiro confirmaram a subida de 2,1%, em linha com as expetativas que existiam. Em causa está um abrandamento de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face à taxa de 1,3% que se registou em janeiro. Em face do bom indicador, os mercados estavam animados no meio da sessão, mas acabariam por perder o fôlego nas últimas horas.
As cotadas do grupo EDP registaram as perdas mais acentuadas, num dia que foi particularmente negativo no sector energético. As ações da EDP Renováveis desvalorizaram 3,49%, até aos 13,69 euros, ao passo que a EDP perdeu 2,98%, para 3,685 euros. Em simultâneo, a REN resvalou 1,35% e ficou-se pelos 2,185 euros, ao passo que a Mota-Engil tombou 1,20% e encerrou nos 4,96 euros.
Em sentido contrário, o BCP adiantou-se 2,94% e foi protagonista da subida mais forte, com os títulos atingirem os 0,2763 euros. A Semapa adiantou-se 2,05% e alcançou os 13,94 euros, seguida pela Sonae, que somou 1,31%, para 0,892 euros por título.
Entre as mais importantes congéneres europeias o sentimento foi bastante distinto, com subidas generalizadas. Itália foi líder, já que o principal índice, o FTSE MIB, avançou 1,33% na sessão. Seguiram-se os homónimos da Alemanha e Reino Unido, assim como o índice agregado Euro Stoxx 50, todos eles a somarem entre 1,0 e 1,1%. França ganhou 0,84%, ao passo que Espanha encaixou 0,49%.
O dia de hoje afigura-se importante para as economias do euro em termos de dados macro. Isto porque vai ser conhecido o comportamento da indústria em janeiro, no que diz respeito à produção, através dos dados do Eurostat.