Em “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, descobrimos a mestria do autor em justapor cenas, impressões, gestos, pensamentos... a que se juntam diversos ready-made, roubando a expressão a Marcel Duchamp, desde a apropriação que faz de textos alheios, como uma previsão astrológica, anúncios sentimentais e de emprego, até à lista eclética dos livros alinhados numa estante.