A surpreendente vitória de Carlos Moedas na Câmara de Lisboa, à frente de uma coligação de centro-direita que só elegeu sete dos 17 elementos do executivo municipal, é o melhor exemplo de como as autárquicas de 26 de setembro deixaram muitos municípios com equilíbrios de forças que exigirão imaginação e negociação para garantir condições de governabilidade nos próximos quatro anos.
Eleições geram meia centenade imbróglios autárquicos
Porto e Sintra juntam-se às câmaras em que os vencedores estão em minoria na vereação e na assembleia municipal. Mais complicada que Lisboa talvez só mesmo Évora, e número de executivos minorítários disparou em relação a 2017.
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