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Eleições: Democracia confinada devido à carga viral

Eleições presidenciais, legislativas, regionais e autárquicas já foram adiadas pela Covid-19 e a influência da pandemia no calendário eleitoral ainda se deve fazer sentir pelo menos até ao fim do ano. Tirar partido da crise sanitária para ficar no poder mais algum tempo ou escolher o método de votação ou ‘timing’ mais adequados é o tipo de tentação irresistível para alguns políticos.

Faz hoje dois meses que a autarca socialista Anne Hidalgo venceu a primeira volta das eleições municipais em Paris, dando um passo importante para continuar a liderar a capital francesa. A filha de imigrantes nascida em Espanha há 60 anos vai gerindo a cidade-luz, mas ainda não sabe se a vantagem que obteve a 15 de março se manterá na segunda volta, ou se ainda pode ser suplantada pela ex-ministra da Justiça Rachida Dati, de 54 anos, filha de um marroquino e de uma argelina, que foi a segunda mais votada à frente de uma lista conservadora.

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