As medidas anunciadas pelo Governo para garantir liquidez às empresas e famílias poderão não ser suficientes para permitir que o embate na economia seja o mais suave possível, consideram os economistas ouvidos pelo Jornal Económico. Apesar de, na generalidade, reconhecerem que o Executivo está a entrar em território desconhecido (tal como todo o mundo) e precisa de tempo para adaptar as soluções, há muitas reticências sobre a eficácia de algumas medidas, nomeadamente sobre as condições das linhas de crédito concedidas às empresas para enfrentarem a crise. Outras alternativas que sugerem seriam o financiamento a custo zero ou a garantia das remunerações pelo Estado no valor do subsídio de desemprego, mantendo-se os postos de trabalho.