Salários e prestações sociais correspondem, em conjunto, a cerca de dois terços de todos os gastos do Estado (65,6%), já incluindo investimento e juros. Mas a sua importância para as contas públicas vai para lá do volume, porque a esmagadora maioria desse valor é estrutural, sendo garantidamente gasto novamente no ano seguinte, haja ou não um bom desempenho económico a suportá-lo. E é por isso que vários economistas ficam em estado de alerta com o aumento destas rubricas em 9,7 mil milhões de euros no espaço de dois anos, um acréscimo de perto de 12%.
Economistas alertam para aumento de gastos com salários e pensões
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A despesa com pessoal e prestações sociais, em que as pensões são a fatia de leão, deve aumentar 11,8% em apenas dois anos. É "imenso" e "torna mais arriscado o exercício orçamental", avisam os economistas ouvidos pelo Jornal Económico.