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É o futuro, estúpido

Um dia, conta Tony Blair, antes da sua primeira reeleição como primeiro-ministro, Bill Clinton telefonou para lhe perguntar como estavam as coisas. “Muito bem”, respondeu o governante, no tom triunfante de quem já dava a vitória por certa. “Estamos concentrados em explicar às pessoas o que fizemos no primeiro mandato. E a enumerar todas as conquistas!” Mmm... terá respondido um Clinton desanimado. “Então as pessoas podem dizer-vos muito obrigado. E adeus.”

Clinton estava certo. Ensinou-lhe nesse dia que a mensagem política “é sempre sobre o futuro”. Promover conquistas do passado, por mais atrativo que pareça aos políticos, não serve para rigorosamente nada. Dos governantes, conclui o autor, as pessoas só querem saber o que vai ser da sua vida.

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