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Donald Trump: Seis meses que cumpriram todas as expectativas

Para lá de questões menores e mediáticas, como a construção do muro na fronteira com o México, políticos e analistas esperavam do presidente dos Estados Unidos uma prestação mais protecionista no capítulo interno e uma deriva errática na política externa. Trump cumpriu ambas, tendo até pecado por excesso.

Os primeiros seis meses da prestação de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos atingiram, segundo vários observadores, as expectativas gerais – não apenas dos analistas de política internacional, mas também dos líderes de outros países (incluindo, por exemplo, a América Latina e a União Europeia). Por uma razão simples: face ao que foi a campanha eleitoral de Trump – que de forma totalmente surpreendente conseguiu levar de vencida a candidatura democrata de Hillary Clinton –, as expectativas eram as de que a prestação de Trump iria ser errática, centrada na proteção dos interesses americanos e agressiva face a um conjunto (não necessariamente o mesmo conjunto do seu antecessor, Barack Obama) de países considerados hostis. Nesse quadro, os seis meses de governação de Trump cumpriram à risca.

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