Skip to main content

Domínio do PS nos círculos uninominais sem maioria

Sistema proposto pela SEDESe pela Associação por uma Democracia de Qualidade não alteraria muito o número de deputados dos vários partidos, mas os seus autores destacam o efeito que poderia ter no aumento da ligação entre eleitores e eleitos.

Se os resultados das eleições legislativas de 2019 fossem aplicados ao sistema misto de representação proporcional personalizada proposto pela SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social e pela APDQ - Associação por uma Democracia de Qualidade, os candidatos do PS venceriam em 83 dos 105 círculos uninonimais criados nessa reforma do sistema eleitoral. No entanto, segundo cálculos do Jornal Económico, isso não só não implicaria uma maioria absoluta socialista como até levaria a que o PS perdesse três dos 106 mandatos que atualmente detém na Assembleia da República.
Em declarações ao Jornal Económico, o presidente da APDQ, José Ribeiro e Castro, que nos últimos anos se tem dedicado a iniciativas para aumentar a ligação entre eleitores e eleitos, esclarece que “o sistema não deixa de ser proporcional” se avançar a introdução de círculos uninominais nos termos da sua proposta, inspirada no sistema eleitoral da Alemanha.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico