António Domingues deverá mesmo ficar na presidência da CGD, mesmo que alguns dos seus colegas de administração optem por sair. Segundo o Jornal Económico soube, junto de fonte conhecedora do processo, há três administradores executivos que estão a pensar sair caso tenham de ser mesmo obrigados a apresentar a declaração ao Tribunal Constitucional e esta não possa ser vedada ao público em geral. São eles: Pedro Leitão, Emídio Pinheiro e Henrique Cabral Menezes. Esta informação não foi possível confirmar junto da CGD. Do lado dos não executivos, poderão sair, caso não haja sigilo sobre as suas declarações, Ángel Corcóstegui e Herbert Walter. O que é certo é que cada um dos administradores vai responder individualmente ao Tribunal Constitucional. A resposta vai ser dada até ao dia 9 de Dezembro e será acompanhada, nos casos em que não querem entregar, de fundamentação jurídica. Tendo depois o Tribunal Constitucional de analisar a fundamentação à luz da lei 4/83 e tomar uma decisão.