Skip to main content

Do lado de cá

Quando caímos no erro de desumanizar aquele que caracterizamos como o outro, eliminamos o único recurso que nos permite partilhar um local, uma sociedade, um país ou mesmo o planeta: o diálogo.

Em geral, o ser humano preocupa-se com aquilo que o afeta diretamente. Por vezes, pode centrar-se no que o rodeia, mas, na verdade, a sua perspetiva parte da sua experiência e da aculturação de que foi alvo. Assim, é compreensível que categorize pessoas e que considere que uns são mais iguais a si, do que outros. Mas terá cada um de nós o direito de dizer que não se é igual entre si? Isto é, terá alguém o direito de dizer que, apesar das diferenças que me separam do outro, a sua humanidade ganha caraterísticas diferentes das minhas?

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico