Um conselho útil para quem gere a comunicação de dados económicos: nunca deixar que as expectativas voem demasiado alto. É abdicar, logo à partida, da possibilidade de ganhar uma batalha. Se os números ficarem em linha com o esperado, o máximo que se poderá dizer é que a economia não desiludiu, instalando-se aquela satisfação contida típica de quem se limitou a cumprir os mínimos olímpicos; mas se as esperanças saírem frustradas – como frequentemente saem sempre que a fasquia é colocada demasiado alta – o desânimo alastra. Mesmo que os dados sejam bons, é difícil ignorar o facto de que se esperava que fossem melhores.
De solavanco em solavanco, rumo a um dos maiores crescimentos desde 2000
A economia travou a fundo no segundo trimestre, mas a dinâmica da atividade é suficientemente boa para assegurar um crescimento acima dos 2% em 2017 e repetir a melhor marca desde 2000 (2,5% em 2007).
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/euro_3.jpg)