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De quem falamos quando falamos em ‘cores raras’?

Se a obra de Cargaleiro representa a extroversão, a luminosidade, o otimismo e a sensualidade do carácter mediterrânico, a cor será o seu alter-ego.

Ao ponto de, justa e carinhosamente, ser apelidado de ‘mestre da cor’. Foi a ele, aliás, que Álvaro Siza pediu que escolhesse as tonalidades de vermelho e verde para o Pavilhão de Portugal. Por uma razão muito simples. Não queria que fossem cores óbvias. Maria Helena Vieira da Silva estaria seguramente de acordo, ou não tivesse dito um dia que Cargaleiro “possuía a técnica perfeita, a medida certa, as cores raras”.

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