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Crise ameaça comércio, mas turistas podem ajudar

O comércio regressou aos níveis pré-pandemia, mas há agora novas pressões: a escalada dos preços e a energia. O futuro é incerto e os sinais atuais não geram otimismo, avisam economistas. Turistas podem, ainda assim, mitigar riscos, desde que “as coisas corram bem”.

Foi um dos sectores mais afetados pelas restrições que ficaram associadas à crise pandémica, mas também um dos que mais beneficiou do levantamento dessas medidas. O comércio e a restauração têm vivido, assim, nos últimos meses, tempos de recuperação, à medida que a vida tem voltado ao “normal” e que as compras adiadas têm passado a concretizadas, mas o futuro não é o mais risonho. A escalada dos preços e a crise energética já pressionam e preocupam o sector, e os economistas antecipam que os próximos meses poderão ser sinónimo de um agravamento da situação, especialmente se a Rússia cortar a torneira do gás que alimenta a Europa. Já os turistas poderão compensar, pelo menos, em parte a perda de receita proveniente dos consumidores nacionais causada pela inflação, mas é preciso “que as coisas corram bem” e que até o clima colabore.

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