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Como o mundo da Arte deu a volta à cabeça e à vida de José Berardo

À imagem do anterior presidente dos EUA, Donald Trump, quem lida, ou lidou, de perto, com José Berardo descreve-o como “um devoto do dinheiro”, “um homem deslumbrado”, incapaz de esconder os complexos de superioridade com que o exercício do poder na área dos negócios lhe foi “esculpindo a cabeça”

José Berardo como Donald Trump. André Luiz Gomes como Michael Cohen. A analogia pode parecer forte ou inusitada mas espelha tanto a personalidade do empresário português como a ação do seu advogado que, no passado dia 29 de junho, foram detidos, no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) que decorre no DCIAP e é comandada pelo juiz Carlos Alexandre. São suspeitos da prática dos crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal, branqueamento de capitais, falsificação informática, abuso de confiança e descaminho ou destruição de objectos colocados sob o poder público. Ambos, Berardo e André, foram depois libertados (tendo de entregar os respectivos passaportes) mas tiveram de pagar vultosas cauções: cinco milhões de euros, o empresário; um milhão, o advogado. Para que o façam foram-lhes concedidos 20 dias.

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