A cimeira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, que tem início esta sexta-feira na zona fronteiriça de Panmunjeom, afasta, pelo menos para já, uma guerra entre os dois povos, que esteve iminente há apenas alguns meses atrás, mas é também, por outro lado, uma forma de o líder norte-coreano, Kim Jong-un, “investir na sua sobrevivência política”, afirmou ao Jornal Económico o politólogo e investigador António Costa Pinto. “Regimes totalitários como é o da Coreia do Norte têm sempre políticas erráticas, umas vezes pela via ideológica, outras por uma via mais racional”, mas sempre com uma finalidade: “a sobrevivência política do regime”.