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Carta aberta a Filipe Pinhal

Um dia alguém investigará, com seriedade e profundidade, a crise institucional que assolou o Banco Comercial Português (“BCP”) em 2007, um caso de maciça destruição de valor numa empresa bem-sucedida. O seu novo livro “Estes Portugueses São do Piorio” (ed. Atlântico), que hoje lançou, não contribui para o melhor conhecimento e compreensão do que sucedeu.

Trabalhei no BCP mais de 19 anos e como membro da administração executiva testemunhei ou participei em boa parte dos factos ocorridos em 2007. Com franqueza, não tencionava dedicar tempo a esta matéria sobre a qual, há muito, virei a página. Não tenho nisso gosto ou interesse; mas a sua insistência numa versão propagandística do sucedido compele-me a tornar pública uma visão bem diferente.

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