ubitamente, algures esta semana, o 23º primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau (filho do 15º, Joseph Elliott Trudeau, PET para os amigos e eleitores fieis) teve de dar um golpe inesperado e violento nesse país comummente apreciado, pelo menos na Europa, como uma espécie de paraíso na terra: teve de decretar o estado de sítio. Esta medida, tomada apenas quando há qualquer coisa que está muito para lá do controlo, quer dizer isso mesmo: a situação política do Canadá está muito para lá do controlo de Justin Trudeau. O surpreendente é como tanta coisa mudou lá no paraíso (se se descontarem, claro, as tentações secessionistas) as do outro lado do Atlântico em pouco menos de um ano.
Canadá emparedado entre a pandemia, os camionistas e o excesso de ambição
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A oposição e mesmo alguns deputados do Partido Liberal são de opinião que, passada a fase mais severa da crise, Justin Trudeau não tem como subtrair-se à marcação de eleições antecipadas.
