As palavras de ordem são discrição e contenção: o Parlamento Europeu (que passará de 751 para 705 membros) vai votar o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia a 29 de janeiro; depois disso, o presidente do Parlamento, o florentino David Sassoli, oferecerá uma receção aos parlamentares britânicos que vão deixar o hemiciclo – sem receberem a medalha que prova aos que o deixam que nele tiveram assento – tendo-lhes sido transmitido que, a usarem da palavra, o devem fazer de forma contida; e depois, à meia-noite de 31 de janeiro, a bandeira da Grã-Bretanha será retirada do seu mastro (e enviada para o Museu da Europa, em Bruxelas), se possível (mas nunca o será) longe dos olhares de todos.
Brexit: entre o fim do império e o regresso da independência
A União Europeia está prestes a entrar naquele que será o primeiro dia do resto da sua vida. Bruxelas não tem nada para comemorar, mas Londres acha que sim.
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