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Bolsas sobem e cripto disparam. Foco vira-se para a indústria europeia

As bolsas europeias viveram uma segunda-feira de ganhos, ainda que Lisboa tenha caído. As criptomoedas registaram valorizações a rondar 5% e, esta terça-feira, as atenções centram-se nos dados da produção industrial.

O índice PSI contraiu 0,58% na primeira sessão da semana, contra a tendência que se verificou entre as principais praças europeias. Esta terça-feira, o destaque vai para a divulgação dos dados da produção industrial na zona euro em agosto.

A bolsa de Lisboa registou várias quedas, entre as quais se destacou a EDP Renováveis, na ordem de 2,51%, até aos 13,96 euros por ação. Seguiram-se contrações de 1,26%, na Navigator, para 3,768 euros, ao mesmo tempo que a Jerónimo Martins recuou 1,15% e ficou-se pelos 17,23 euros.

No 'verde', os títulos da REN adiantaram-se 0,63%, até aos 2,415 euros, ao passo que a Galp subiu 0,58% e alcançou os 17,20 euros.

Entre as mais importantes praças europeias foi notório o sentimento positivo, sobretudo no setor tecnológico. A neerlandesa ASML liderou as subidas no índice agregado Euro Stoxx 50, ao valorizar 2,76%, ao mesmo tempo que o dito índice se adiantou 0,72%.

Subidas mais expressivas foram observadas em Espanha e Itália, cujos principais índices ganharam ambos 1,05%, assim como na Alemanha com uma subida de 0,82%. Mais atrás, o Reino Unido encaixou 0,45%, ao passo que França somou 0,32%.

O sentimento positivo que se viveu nas primeiras horas na sessão em Wall Street contribuiu para os ganhos de confiança dos investidores, levando a um impulso dos índices europeus.

Noutro âmbito, houve disparos nas negociações das criptomoedas. Perto da hora de encerramento dos mercados na Europa, a Bitcoin, a título de exemplo, estava a valorizar mais de 5%, ao voltar a ser negociada acima dos 65 mil dólares.

Esta terça-feira, no que diz respeito a dados macro, sobressai a divulgação do Índice de Produção Industrial da zona euro, referente a agosto. Os dados despertam especial atenção num período em que várias economias europeias enfrentam a possibilidade de uma situação de recessão.

A este pretexto, de recordar que, entre quarta e quinta-feira, vai ter lugar a reunião do BCE de outubro. Os mercados divergem entre a possibilidade de um novo corte de 25 pontos base (p.b.) nas taxas de juro e uma suspensão do ciclo de alívio da política monetária.