Da política monetária, passando pelo mercado petrolífero, o turismo e acabando no crédito ao consumo, os mercados vão ter uma semana preenchida de indicadores, sendo que esta quinta-feira será um dia particularmente importante para perceber como vai evoluir o aumento das taxas de juro por parte do BCE
Na reunião de política monetária do Banco Central Europeu, em Frankfurt, a presidente do BCE, Christine Lagarde, apresentará a decisão que resultou do encontro de governadores, em conferência de imprensa. Segundo a maioria dos especialistas contactados pela Reuters, o BCE vai manter as taxas de juros estáveis, embora pouco menos de 50% dos inquiridos antecipe um novo aumento este ano para reduzir a inflação.
O principal índice da bolsa de Lisboa terminou a semana passada com um ganho de 1,08% para 6.130,01 pontos. O PSI teve uma semana um pouco conturbada, tendo terminado três dos fechos semanais no ‘vermelho’. No final da semana faz-se um balanço negativo do índice, uma vez que iniciou a semana com 6.183,46 pontos e terminou com 6.130,01 pontos.
Por cá, a cotada que mais impulsionou os bons resultados do índice foi a Mota-Engil, que terminou a semana com uma valorização de 3,73%, com as ações a valerem 3,195 euros. A Galp foi a segunda cotada a registar os maiores ganhos, com uma subida de 2,21% para 13,67 euros.
Já as perdas registas dentro do PSI, foram poucas e relativamente baixas, tendo a mais alta sido da Corticeira Amorim, que perdeu 0,59% para 0,04 euros.
Os mercados europeus tiveram uma semana com uma pressão intensa, que se aligeirou na sexta-feira, quando as principais praças europeias conseguiram terminar o dia no ‘verde’. O índice francês, CAC40, conseguiu subir 0,62%, o espanhol, IBEX35, aumentou 0,61% e o do Reino Unido, FTSE100, ganhou 0,49%.
Os bons resultados apresentados na última sessão da semana foram impulsionados pelos dados conhecidos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) na Zona Euro, que apresentou um avanço de 0,1% no segundo trimestre do ano, o que significa que a Zona Euro escapou da estagnação. No entanto, este resultado continua sem animar os investidores, que permanecem com as perspectivas sobre a confiança e a atividade económica em baixo.
Apesar dos resultados, a semana que passou foi de abrandamento do mercado, quando os investidores esperam pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), marcada para dia 14 de setembro, onde se vai saber se vai existir um novo aumento das taxas de juro.