Skip to main content

Bolsas encerram semana em perda. Lisboa ganha ligeiramente

Os dados do PIB português conhecidos na sexta-feira revelaram uma subida para 242,3 milhões de euros no ano passado, que terá contribuído para o avanço do índice PSI.

As bolsas europeias terminaram a semana passada com um sentimento maioritariamente negativo. Ainda assim, o PSI resistiu e manteve-se a negociar em terreno positivo, no mesmo dia em que foi conhecido o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português no ano passado até aos 12,2%.

https://jornaleconomico.pt/noticias/pib-portugues-atingiu-2423-mil-milhoes-de-euros-em-2022/

Na sessão de sexta-feira, a bolsa de Lisboa escapou ao sentimento negativo dos índices europeus e adiantou-se de forma ligeira, em 0,09%. O impulso foi gerado maioritariamente pela valorização dos títulos do BCP, na ordem de 1,66%. Seguiu-se a Jerónimo Martins, a dar um salto de 1,13%.

A contribuir para os ganhos estiveram os dados referentes ao PIB de 2022, que corresponde a um dos mais relevantes barómetros da economia. Em 2022, o indicador ascendeu a 242,3 mil milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 12,2% face ao ano anterior (este último ainda afetado pelas condicionantes ligadas à pandemia).

Entre as cotadas que empurraram o índice para baixo, destaque para a Mota-Engil, a resvalar 2,68%, ao passo que a Navigator perdeu 1,12%. Seguiu-se a Altri, que recuou 1,11% na sessão.

No que diz respeito aos índices europeus, notou-se alguma insegurança dos investidores, com o maior recuo a ser observado em Espanha, na ordem de 0,49%. Seguiu-se Itália, a tombar 0,46%, ao passo que França derrapou 0,40%. O índice agregado Euro Stoxx 50 escorregou 0,12%, sendo que o índice de Berlim perdeu 0,09%.

O índice britânico foi o único que terminou em terreno positivo, com um crescimento ténue, na ordem de 0,05%, no mesmo dia em que foram conhecidos os números relativos ao comércio a retalho em agosto, que acelerou para uma subida mensal de 0,4% em agosto.

Na próxima semana, nota para importantes dados macro que vão ser revelados nos Estados Unidos, como é o caso das vendas a retalho, PIB e pedidos de subsídio de desemprego naquele país.