A bolsa de Lisboa registou, na sessão desta segunda-feira, uma variação leve, com ganhos pouco expressivos, em linha com o sentimento ameno que se viveu nas principais congéneres.
Um dia de variações leves, em face do baixo volume de transações, a par de os investidores estarem na expetativa para conhecerem o PIB da zona euro e a inflação dos EUA em julho, entre outros dados.
Por cá, o índice PSI subiu 0,23% e alcançou 6.565 pontos. Os ganhos foram liderados pela Ibersol, que ganhou 1,44% e as respetivas ações alcançaram os 7,06 euros nas negociações. A Sonae avançou 1,00%, até aos 0,913 euros, ao passo que a Altri deu um salto de 0,72%, para 4,776 euros nas negociações.
Por outro lado, os títulos da REN protagonizaram o recuo mais acentuado, na ordem de 0,42% e ficaram-se pelos 2,35 euros.
Entre as mais importantes praças europeias houve um sentimento indefinido, com avanços de 0,47% no Reino Unido e 0,43% na Itália, na frente das restantes congéneres. A Alemanha deu um salto de 0,12%, ao passo que Espanha somou 0,04%. Em sentido contrário, França recuou 0,26% e o índice agregado Euro Stoxx 50 derrapou 0,10%.
A baixa volatilidade sucede a uma semana que iniciou com quedas acentuadas, na passada segunda-feira, dia 5 de agosto, seguida por uma recuperação, que durou de terça a sexta-feira. Os índices ainda não chegaram ao nível que estavam na sessão anterior (sexta-feira, dia 2 de agosto) e, por isso, resta esperar pelos dados, que vão ditar boa parte do sentimento da segunda metade da presente semana.
Olhando para a sessão desta terça-feira, no que diz respeito ao ramo empresarial, destaque para as contas da Henkel, em mais uma semana de divulgação de resultados.
Em termos macro, o foco dos investidores estará, sobretudo, nos dados referentes à taxa de inflação das economias do euro em julho, assim como no comportamento das mesmas naquele período, com a divulgação do PIB, tudo isto na manhã de quarta-feira. A somar a isto, vai ser conhecida a inflação nos EUA para o mesmo período.