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Bolsa de Lisboa acompanha derrapagens europeias

As cotadas do grupo EDP juntaram-se à Corticeira Amorim nas maiores quedas registadas no PSI. O sentimento foi idêntico entre as principais congéneres europeias, todas elas em perda.

Num dia sem variações fortes nos índices europeus, a bolsa de Lisboa encerrou as negociações em terreno negativo. A sessão desta terça-feira viu o índice PSI cair 0,40%, tendo ficado alinhado com as perdas que se registaram nas mais importantes praças europeias.

As ações da Corticeira Amorim registaram a maior queda, na ordem de 1,24%, até aos 9,57 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis, ao tombar 1,22% para 14,55 euros, ao passo que a EDP recuou 1,01% e ficou-se pelos 3,716 euros. Em simultâneo, a Jerónimo Martins resvalou 0,97%, até aos 20,46 euros.

Por outro lado, a Ibersol ganhou 0,81%, com os títulos a atingirem os 7,48 euros quando os mercados foram dados por encerrados.

Lá fora, o sentimento não foi diferente daquele que se registou em Lisboa. As mais importantes bolsas europeias, apesar de terem iniciado a sessão com ganhos, acabaram por perder ímpeto e terminaram a perder pontos, em mais um dia sem dados macroeconómicos de grande relevo.

O principal índice francês registou a maior descida, na ordem de 0,92%, em face do destacamento de dividendos das cotadas Carrefour, Teleperformance, Schneider Electric e Safran. Seguiu-se uma perda no Reino Unido, em 0,72%, assim como no índice agregado Euro Stoxx 50, que cedeu 0,61%. Logo a seguir, derrapagens de 0,49% em Espanha e 0,43% na Alemanha, ao passo que Itália recuou 0,29%.

Esta quarta-feira começam a ser conhecidos os dados macroeconómicos mais importantes da semana, com destaque para os dados referentes à confiança dos empresários e dos consumidores portugueses em maio, que vão ser divulgados pelo Eurostat.

Olhando para o estrangeiro, a economia alemã, a maior da Europa, vai estar em foco. Em causa está a divulgação da taxa de inflação referente a maio (subida homóloga de 2,2% no mês anterior).