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BNU terá operações em renminbi ao abrigo do CEPA

Macau e a China têm um acordo de cooperação económica, o CEPA. O BNU vai aproveitar as facilidades, diz Pedro Cardoso, CEO do banco.

Como pode o BNU beneficiar com o Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau (designado por acordo CEPA)?

Dentro do acordo CEPA existe uma área focada no setor financeiro e o BNU irá beneficiar desse facto. O acordo de cooperação económica permite às empresas ter um tratamento mais privilegiado face a entidades que não se domiciliem em Macau ou Hong Kong. E isto porque para se abrir uma agência na China continental, os requisitos em termos do balanço da empresa-mãe, neste caso o BNU, são bastante inferiores em face daquilo que são os padrões utilizados para fora do âmbito do acordo CEPA. Mais importante do que isso, o BNU vai ser o primeiro banco, ao abrigo do acordo CEPA, a conseguir efetuar operações em renminbi a partir do primeiro dia da abertura da agência. Recordo que quando começámos este projeto, uma entidade bancária que se estabelecesse na China através de uma agência ou de uma filial, precisaria de dois anos para vir a poder operar em renminbi, aliás, poderia operar em qualquer outra divisa mas não em renminbi. Por outro lado, os nossos clientes da área de ‘trading import/export’ têm vindo a beneficiar deste acordo, utilizando Macau como plataforma para reexportarem os seus produtos para a China continental, beneficiando de taxas aduaneiras muito competitivas.

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