O bloqueio de contas da Petróleos de Venezuela (PDVSA) e empresas do grupo petrolífero, bem como do Banco de Desenvolvimento Económico e Social (Bandes), surge numa altura em que parlamento venezuelano aprovou, a 15 de janeiro passado, um acordo de proteção dos ativos da Venezuela no exterior e delegou naquela comissão a coordenação e seguimento de ações que protejam os ativos do país na comunidade internacional. Recorde-se que Juan Guaidó, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, conta com largo apoio internacional. A 4 de fevereiro, 19 países da UE, incluindo Portugal, reconheceram Guaidó como presidente interino e instaram-no a convocar eleições presidenciais. No mesmo dia, a Comissão de Finanças da Assembleia Nacional da Venezuela, maioritariamente da oposição a Nicolás Maduro, pediu a proteção de ativos do país no Novo Banco em Portugal ao autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó.