Mais de metade dos 10 mil milhões de euros de transferências para paraísos fiscais que não apareciam nas estatísticas entre 2011 e 2014 foram declarados pelo Banco Espírito Santo (BES). Em causa estão montantes que clientes do banco, na esmagadora maioria empresas, enviaram para offshores nos dois anos antes da resolução do banco.
BES concentra mais de metade dos dez mil milhões para offshores
O BES é o responsável pela fatia de leão das transferências que escaparam ao controlo do fisco. São mais de cinco mil milhões em três declarações referentes a 2012, 2013 e 2014.
