Mais de um quinto da dívida pública portuguesa era detida pelo Banco de Portugal (BdP) e pelo restante Eurosistema no final do ano passado, com a maior fatia a pertencer ao regulador bancário português. Em ano de pandemia, a instituição presidida por Mário Centeno comprou mais 18,5 mil milhões de euros de títulos públicos emitidos pela República Portuguesa, sobretudo à boleia do programa de compras de emergência por pandemia (PEPP, na sigla em inglês), reforçando o título de maior detentor de dívida pública portuguesa.