A banca europeia registou perdas acentuadas na primeira sessão da semana e a cotação de mercado do BCP seguiu pelo mesmo caminho. Esta terça-feira, sobressaem os dados macro que vão ser conhecidos na economia alemã, depois de uma sequência de desilusões que fazem antever a possibilidade de uma recessão.
Aquele que é o único banco cotado no índice PSI desvalorizou 2,34% na sessão desta segunda-feira, até aos 0,4091 euros por ação. Ainda assim, a bolsa de Lisboa resistiu e o PSI ganhou 0,32%, até aos 6.737 pontos.
Ainda em terreno negativo, a Ibersol contraiu 0,82%, para 7,22 euros.
Em sentido contrário, destaque para os títulos da Altri, nos quais se observou um salto de 3,66%, para os 4,982 euros. Seguiu-se a EDP, que se adiantou 1,65%, para os 4,015 euros, ao passo que a EDP Renováveis somou 0,86% e alcançou os 15,29 euros.
A Greenvolt divulgou os resultados do primeiro semestre após o encerramento das negociações, com prejuízos de 19 milhões de euros, apesar do aumento de 42% nas receitas em termos homólogos. Os mercados vão reagir às contas na sessão desta terça-feira, a partir da abertura das negociações.
As mais importantes praças europeias registaram um volume de transações abaixo da média e leves variações, num dia marcado pelas quedas no sector bancário.
Em causa está o negócio entre o UniCredit e o Commerzbank, que faz do banco italiano o maior acionista do homónimo alemão. De referir que a instituição financeira germânica alertou para os riscos corridos pelas empresas daquele país, mediante a operação.
Neste contexto, importa referir a queda de 3,32% e 5,68% nas cotações de mercado do UniCredit e do Commerzbank, respetivamente. Outros operadores do sector, como são os casos do BNP Paribas e do Crédito Agrícola, registaram quedas acentuadas, superiores a 3 e 4%, respetivamente, na sessão de segunda-feira.
Entre as mais importantes congéneres europeias, a Alemanha registou a subida mais forte, na ordem de 0,61%, seguida por Espanha, que se adiantou 0,45%. Seguiram-se o Reino Unido, ao avançar 0,35%, assim como o índice agregado Euro Stoxx 50, que somou 0,29%. Por fim, França adiantou-se 0,10%. Em sentido contrário, Itália encaixou 0,24%.
Na manhã desta terça-feira, vai ser conhecido o índice de confiança Ifo na economia alemã em setembro, após a divulgação dos índices de gestores de compras (PMI) para a zona euro. Num momento em que a maior economia da zona euro passa por dificuldades, o cenário de uma eventual recessão ganha força entre os mercados. Recorde-se que, no mês de agosto, o mesmo índice do Instituto Ifo ficou-se pelos 86,6 pontos.