A banca continua a ser o elemento preponderante no sistema português de prevenção do branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo (PBC-CFT), segundo os dados do último estudo produzido pelo Observatório Português de Compliance e Regulatório (OPCR) e pela consultora Stinma. Na conferência de apresentação do estudo, agentes económicos e especialistas fizeram uma avaliação positiva do sistema, mas criticaram o enquadramento jurídico, que consideram ter sido moldado para o sector financeiro e não estar adequado a todos os outros. Censuraram, também, os custos inerentes ao quadro regulatório para as organizações de menor dimensão e a falta de fiscalização, que pode condicionar a concorrência, beneficiando incumpridores.